sexta-feira, 19 de julho de 2013

Love Game...

Joguei fora toda insegurança junto com o medo de arriscar, pintei o último fio de cabelo preto de loiro e fui por ai me aventurar em novas histórias, novos romances, resolvi tratar o amor como um jogo aonde fiz a promessa de dar sempre a última cartada, pois se tratando de amor esse meu pobre coração já conhece bem suas armadilhas. E então o meu jogo começou, sair por ai e beijar outras bocas sentindo-se livre era a melhor sensação para quem viveu quase quatro anos sem poder se quer olhar para o lado. No meio do jogo apareceu alguém que chamasse mais a atenção, veio devagar e intenso com suas jogadas, então me dei conta que foi um erro ter deixado você entrar no jogo, pois o seu objetivo era o mesmo que o meu com o seu olhar misterioso você só queria flertar, jogar e abandonar tendo em mente a perfeita confiança do que estava fazendo. Naquela noite eu sabia que seria arriscado apostar mas não existia mais nada a perder, estaria mentindo dizendo que não foi inesquecível jogar com você e tudo acabou terminando em empate aquela noite ficamos satisfeitos porém com sede de sempre mais, não quis segunda rodada pois por dentro sentia que estava caindo nos seus encantos de jogador e as palavras que se aproximavam na minha mente era  fim de jogo para você querida. Minhas mãos soaram frio e meu corpo estremeceu. Droga! Tinha me esquecido que nunca conseguia cumprir minhas promessas, então eu percebi que deletar você na minha memória não seria possível o arquivo era muito recente, acabei salvando todas as memórias daquela noite lá no fundo em uma pasta chamada abrir somente quando estiver pronta quem sabe assim quando eu abrir  tenha aprendido a jogar de verdade sem um coração para sentir toda essa bagunça que você me deixou por aqui.

Texto: Isabel Vagon

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